



Macaco para elevação de caminhões com capacidade nominal de 4 toneladas, em ferro e madeira. Mede recolhido aproximadamente 810 mm x 230 mm x 80 mm e pesa 28 kg.
Para funcionar, coloca-se o macaco na posição vertical, engatando-se a haste lateral numa área do objeto a ser levantado. Também pode ser utilizado colocando-se o macaco abaixo da carga a ser levantada. Feito isso basta girar a manivela no sentido horário a qual expandirá a haste na razão de 2,5 milímetros por volta, isso demoraria cerca de 1 minuto para elevar uma carga a 18 centímetros, o que o torna o trabalho lento para ser feito manualmente e vem a ser uma das razões da sua obsolescência.
O nome Macaco para este elevador de pesos teve origem no marqueting de uma empresa americana fabricante desse tipo de equipamento, a qual utilizou o lançamento do filme King Kong para nominar essa ferramenta de Monkey, representando força e poder.
Quanto à marca “Realejo” e seu apelido “chicão”, não encontramos referência sobre a origem do nome, porém, realejo é uma caixa de música tocada a manivela, cujo operador, em geral, possuía um mico treinado que, ao concluir a música, apresentava um pequeno chapéu aos ouvintes para obter moedas como recompensa (na atualidade é considerado bizarro, mas em época pretérita era uma atração popular). Então, Realejo teria a ver com o girar da manivela e o tintilar da trava do equipamento que lembraria a máquina realejo. Já “chico” é uma das denominações atribuídas a macacos, portanto, seria um macaco grande e poderoso. https://www.dicio.com.br/chico/.
A Fabricante Cestari está ligada à história de Monte Alto, no estado de São Paulo, pois Luigi Cestari iniciou uma fábrica naquela cidade em 1901.
Este equipamento foi produzido antes da criação, em 1970, do cadastro geral de contribuintes do Ministério da fazenda. Sua plaqueta de identificação em alumínio situa na década de 1940 ou posterior. Portanto foi produzido em alguma data entre 1940 e 1970.
É conveniente trazer algumas informações técnicas desta peça porque vão evidenciar o grau de desenvolvimento da Cestari na época de sua produção, bem como o contexto onde a empresa atuava.
Nesta peça não há componentes soldados, a fixação dos componentes permanentes se deu por rebitamento, o corpo é feito de madeira resistente, porém com acabamento em bruto, os entalhes na madeira são feitos a serrote e formão, portanto, um trabalho manual, o furo para inserir graxa foi feito com pua, há reforços de ferro parafusados na madeira com parafusos de cabeça chata de fenda, a argola de sustentação do macaco é fixado por uma tira de ferro, há várias porcas quadradas, há porcas hexagonais com furos de rosca fora de centro, as chapas são de ferro laminado a quente em pequena quantidade com espessura irregular, restam placas de impurezas gravadas nas placas de ferro decorrentes do processo de laminação, os suportes entre-placas são feitos à forja manual, conforme se observa na imprecisão dos lados e arestas, a manivela é de aço batido e furado a quente, a graxa utilizada era orgânica. Esses elementos situam a peça no processo industrial brasileiro na década de 1940 ou anterior.
Data: Provável década de 1940
Origem: Monte Alto, São Paulo, Brasil
Marca: Realejo
Fabricante: Indústria e Comércio Irmãos Cestari S/A
Estado atual: Funcional demonstrativo
Futuro dessa utilidade: Substituído por elevadores hidráulicos
Ref. 169-15
Tenho um macaco realejo de 1947 de 1000 kg funcionando perfeitamente gostaria de saber mais sobre ele.
CurtirCurtir
Boa tarde. Basicamente tem a mesma história deste. Apenas é um modelo limitado a 1000kg. No entanto, se tiveres fotos dele e das inscrições constantes ali, podemos pesquisar se há outros fatos relacionados a ele.
CurtirCurtir
Que xicão forte e poderoso!!! Blz!
CurtirCurtir
Eu tenho um macaco chicao antigo, gostaria de saber qual o valor , e como faço para vender
CurtirCurtir
Você pode anuncuar no Mercado Livre ou no OLX. Não faço ideia do valor. Obrigado pela visita.
CurtirCurtir