



As máquinas frisadeiras surgiram praticamente juntas com os laminadores de metal no início da revolução industrial, por volta de 1850.
Esta máquina usa duas polias (Jogo de frisos) contra rolantes fixas nos eixos. As polias tem bordas uma côncava e outra convexa, encaixáveis perfeitamente, por onde passa a lâmina de metal para formar um sulco no formato desejado.
Com esse procedimento a chapa de metal adquire maior resistência à dobra. Além disso, também pode apresentar um efeito estético agradável.
Trata-se de uma máquina de exemplar único, pois não foi construída em um processo industrial contínuo. A pessoa que a construiu sabia muito bem o que estava fazendo pois, embora contenha alguns componentes rudimentares o produtor realizou a usinagem dos dois eixos e de seus suportes. Além disso, a máquina possui três ajustes finos para que a conformação da lâmina de aço seja de boa qualidade. Deve ter tomado como modelo as frisadeiras existentes no mercado. Conforme o Sr. Estevão que vendeu a peça, a mesma pertenceu a um antigo consertador de fogões de São Leopoldo.
Esta é mais uma das várias demonstrações da inventividade das pessoas, capazes de produzir utilidades independente de terem as melhores condições para isso.
Data: provável entre 1960 e 2000
Ref.: 391-15
Que máquina útil e interessante. É mais um exemplo da criatividade do cérebro humano. Parabéns ao Museu por mais essa bela réplica que está muito bem conservada!
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